arranham o ócio das nuvens
são mastros no alto-vento
flexíveis me agulham
- e eu me pontuo
cheio de reticências
tratores e dinamites
trituram o silêncio
preguiçoso
e disforme das rochas
pás enormes arremeçam pedregulhos
no quarto nublado
mas as janelas esvoaçam
qualquer perspectiva
de mim
nessa tarde
hoje
sou mais um tele
visor desligado
chiado de estática nos cabelos por cortar
2 comentários:
Estas suas características de escrever poemas...já tentou exportar pras prosas?
Oi! Bonito seu poema, Bruno!
Olha, desculpa a dmeora para responder, meu pc estava 'pifado'...
Olha, sobre 'A Cabana': eu respeito a opinião, religião e creças de todos. Mas esse livro mostrou todo um mundo de Deus que é incrível. Eu prefito o livro à qualquer religião que eu conheça: todas são cheias de regras e preconceitos. Acho que cada um deve ser livre para acreditar no que quiser.
E, o que voc~e disse, é bem o que o livro fala: Deus nos deixa livro no amor.
O livro fala muito sobre liberdade, escolhas etc.
Não tenho certeza se VoCÊ iria gostar do livro, apesar de tudo...
Beijos da Lu Paes!
ps.: Você tem idéia de por que o Vitor veio me abraçar hoje? Há séculooos eu não falo com ele!
Fiquei até com medo...oO
hehehehe
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