queria fazer uma surpresa e entregar os meus poemas - que ele tanto queria ver - num livrinho confeccionado por mim... mas aí ele próprio sugeriu isso. bem, tratei logo de lhe revelar a segunda parte da surpresa: os poemas iam ser escritos à mão... antes que a ideia por ventura acabasse sendo dele, de novo. os manuscritos já estão com me vô. custou-me umas boas folhas de papel canson A3 e muito, muito tempo escrevendo. quase que pego bronca dos meus próprios poemas - podiam inventar uma borracha pra apagar nanquim, não? mas como fiz questão de usar um estilo de letra bem "primeira versão", do tipo "poema escrito na hora", pura inspiração e tal, eles ficaram meio indecifráveis pra quem já tem mais de setenta anos: "bruno, depois a gente vai ter que sentar junto pra ler...". depois de ouvir essa do meu vô, achei melhor partir pra tecnologia. e aí está o resultado: meu primeiro "livro" de poemas, digitados especialmente pra ele.
- o gato é ilustração minha -
3 comentários:
Já pensei em fazer um manuscrito dos meus poemas, textos. Depois pensei em fazer tudo à maquina de datilografia, mas tive que devolver a máquina sem terminar o serviço. Agora penso em fazer um livro-carta, uma carta destinada à um amigo que vai compondo a história de um livro. Mas por enquanto só penso... não tomo coragem.
eu ajudo a encardenar !!
(que pessoa solidária, vocês dirão)
Gostei da ilustração, da idéia e enfim, do conjunto da obra. E vale para os dois, eu fiz meu caderno de desenho e Lilian já teve este em suas mãos, pode confirmar. Que tal uma segunda edição ?
edo...
que bom, porque sou péssimo pra encadernar... hehe. entrei numa espécie de desespero pra fazer o meu caderno de desenhos e acabei aprendendo na intenet. nunca me vi tão decidido e aflito pra fazer algo. mas se não fosse meu vô pra ajudar, não saia (ele chegou a reformar livros de cartório antigos, daqueles de meio metro de comprimento que eu achei que só existiam em filmes) . em breve posto fotos. ficou bom, embora a capa esteja mais pra lombada).
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