overdose de bolachinhas de coco e culpa recente, sol espraiando-se
sobre as lápides, embramado às copas
das árvores um azul indiferente
a direcionamentos - ninguém
está para missivas
decididas hoje - faz mistério
casualmente, tantos túmulos. um carro negro
abrilhantado da tarde percorre
toda a amálgama de pedregulhos abobadados
pára ao final da via
e, pneus com bobina
volta
"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)
(Daniel Faria)

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10 de jul. de 2011
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foto de Damien Peyret
3 comentários:
totalmente em êxtase com esses poemas. do estilo e forma que curto. acho brilhante. parabéns. já quero voltar aqui sempre.
abraço.
bruno continua com seus poemas inventivos, inovadores, mas conservadores em sua estética, profundo na leveza superficial, inexplicável e eu tentando explicar alguma coisa que nem sei o que mesmo...
AAHHHHHH A LÍLIAN!!!
poxa, você tem me vindo muito à cabeça ultimamente! precisamos voltar a conversar e de você me contar todas as suas viagens que eu vi no face que você tem feito. e eu vi que nessas férias você ia começar a estudar polonês. e agora eu baixei finalmente um negócio que funciona pra ver filme baixado. e agora eu tenho visto mais filmes e você precisa me indicar alguns etc etc
abraço!
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