"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)

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10 de jul. de 2011

overdose de bolachinhas de coco e culpa recente, sol espraiando-se
sobre as lápides, embramado às copas
das árvores um azul indiferente
a direcionamentos - ninguém
está para missivas
decididas hoje - faz mistério
casualmente, tantos túmulos. um carro negro
abrilhantado da tarde percorre
toda a amálgama de pedregulhos abobadados
pára ao final da via
e, pneus com bobina
volta

3 comentários:

Antônio LaCarne disse...

totalmente em êxtase com esses poemas. do estilo e forma que curto. acho brilhante. parabéns. já quero voltar aqui sempre.

abraço.

Lílian Alcântara disse...

bruno continua com seus poemas inventivos, inovadores, mas conservadores em sua estética, profundo na leveza superficial, inexplicável e eu tentando explicar alguma coisa que nem sei o que mesmo...

Bruno de Abreu disse...

AAHHHHHH A LÍLIAN!!!

poxa, você tem me vindo muito à cabeça ultimamente! precisamos voltar a conversar e de você me contar todas as suas viagens que eu vi no face que você tem feito. e eu vi que nessas férias você ia começar a estudar polonês. e agora eu baixei finalmente um negócio que funciona pra ver filme baixado. e agora eu tenho visto mais filmes e você precisa me indicar alguns etc etc

abraço!

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foto de Damien Peyret

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