"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)

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31 de jan. de 2009


você me conta
por baixo dos bigodes
brancos
de uns tempos
cor-de-sépia, de cabelos
assentados, botões
abotoados.
e mostra dezenas de sorrisos
guardados. sessenta anos depois
os dentes ainda
não caíram. amarelecem
eternizados no papel



3 comentários:

Lílian Alcântara disse...

Como já comentei... este poema é muito bom. Algo que inconscientemente cheguei a procurar em outros poemas o envolve... um ar velho... não sei explicar,

Lu Paes disse...

Oi Bruno!
Que bom que gostou do meu poema! Não sei escrever poemas...mas enfim, quando dá vontade...não tem jeito.
Mas os seus poemas é que são lindos!
Eu adoro eles!
E,desculpa a demora para responder, fiquei um tempão sem entrar no blog...
Beijos da
Lu Paes

Lu Paes disse...

Ai, Bruno, você nem adivinha da onde eu tirei aquele texto do Mário Quintana...
Da nossa apostila do objetivo!
Vê lá, tem esse e mais alguns textos muito legais. Um a um, eu posto eles...hehe
Beijos da
Lu Paes

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foto de Damien Peyret

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