do circular seis e meia da manhã
e fita o horizonte
descolar lábios e pálpebras como quem sabe
esperar algo além
de um ônibus, de um dia fumoso
suas mãos mais pra bandeiras
parecem guiar um imenso boeing
silencioso vindo vindo
vindo oculto pela neblina
no retrovisor,
pra fazer ventar os cabelos
a duzentos por hora
2 comentários:
por um momento pensei ter clicado sem querer no blog da Alice e já ia dizendo "desisto de tentar definir seus poemas, são únicos ao me encher de vontade cada vez mais de lê-los". E descobri que realmente gosto de seus poemas quando vi que era seu blog... não o faço por cortesia ou retribuição aos seus belos comentários... é lindo ver sua evolução poética.
Oi, Bruno!
Não vou mentir para você, eu senmpre visito seu blog, mesmo que não deixe comentários..^^
Seus poemas são lindos, como sempre...Mas, tenho que concordar com a Lílian, você está sempre melhorando...
E, eu acho, que por ser o último romance, ele é o mais complicado. É a última chance do mundo amar...não sei. Acho que eu mantenho a minha cabeça nas nuvens tempo demais...hehehehe
Beijos da Lu!
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