sua voz não se gasta, mas talha
no ar
a pausa. reverbera
o silêncio
firme e macio. enraiza-o
envolta. sua voz:
árvore, e generosa
a madeira de seu timbre
para que nela
se sustente
e ramifique, sonora,
a poesia
- sua voz -
retalhada feito luz :
clarões
muito perto dos ouvidos
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"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)
(Daniel Faria)
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3 de jan. de 2010
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foto de Damien Peyret
3 comentários:
Poxa, eu não sabia que a assiduidade piracicabana era sua, fiquei muito feliz! Tou num fase de rever poemas e de tentar mudar minha relação com a internet; por isso o Fumante tá meio morto, mas poemas novos, sempre, o tempo todo!
Virei editor de um blog sobre poesia contemporânea e queira postar tu lá um pouco mais pra frente, se tu quiser. Conversemos.
Até!
hahaha! pois é...
ah, já deu pra perceber que aqui tá SEMPRE morto... é que demoro muito pra acabar poema. a relação com internet no meu caso é a maior confusão, mas sempre tem surpresas, tipo achar o seu livro online. e claro que aceito ser publicado...hehe
mas o que tu escreve exige releitura, atenção, então até curto que tu posta pouco.
É um livro bem antigo, não me julgue por ele, por favor!
O projeto se chama Uníssono e eu tou enroladíssimo, animado e com dois posts atrasados :P
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