"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)

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3 de jan. de 2010

voz de Gastão Cruz

sua voz não se gasta, mas talha
no ar
a pausa. reverbera
o silêncio
firme e macio. enraiza-o
envolta. sua voz:
árvore, e generosa
a madeira de seu timbre
para que nela
se sustente
e ramifique, sonora,
a poesia
- sua voz -
retalhada feito luz :
clarões
muito perto dos ouvidos

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3 comentários:

lrp disse...

Poxa, eu não sabia que a assiduidade piracicabana era sua, fiquei muito feliz! Tou num fase de rever poemas e de tentar mudar minha relação com a internet; por isso o Fumante tá meio morto, mas poemas novos, sempre, o tempo todo!

Virei editor de um blog sobre poesia contemporânea e queira postar tu lá um pouco mais pra frente, se tu quiser. Conversemos.

Até!

Bruno de Abreu disse...

hahaha! pois é...
ah, já deu pra perceber que aqui tá SEMPRE morto... é que demoro muito pra acabar poema. a relação com internet no meu caso é a maior confusão, mas sempre tem surpresas, tipo achar o seu livro online. e claro que aceito ser publicado...hehe

lrp disse...

mas o que tu escreve exige releitura, atenção, então até curto que tu posta pouco.

É um livro bem antigo, não me julgue por ele, por favor!

O projeto se chama Uníssono e eu tou enroladíssimo, animado e com dois posts atrasados :P

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foto de Damien Peyret

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