"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)

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16 de jun. de 2011

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talvez não lhe dissesse respeito escrever qualquer coisa agora
fosse mais preciso, digo, colocar meias grossas, ir domir
- estou sendo eufêmico - não sabe
o quanto - faltam-lhe ventos
uivantes de animações? - precisa estar achegado
aos ossos ou livre deles. empunha
os joelhos crepitando frio
como quem prescinde de papéis em branco, tempo alagado
entorna o vidro de whisky todo pela pia
e o que há de mais inútil e pavoroso
que um vidro de whisky todo pela pia?
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3 comentários:

Bruno disse...

Cerveja aberta e quente
rsrsrsrs
Vá dormir, rapaz!
kkkkkkkkkk
Tô brincando, (r)irmão
Nem te conheço direito!
Mas escreves forte (mentes?)

Mas todo poeta mente muito

Bruno de Abreu disse...

hahahaha

como diria a ana guadalupe, poeta q adoro, nem mentiras são mentiras.

Anônimo disse...

lindo.

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foto de Damien Peyret

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