salta
minhas pernas, lépido,
- num fragmento
de tempo sou estátua -
um poema que se anuncia de tênis, mochila,
respiração,
duas canelas finas metidas em meias de algodão. não vi
sua cara,
nem ele a minha. seus pulmões pulsando num pulo
rápido, como uma
andorinha, a segunda que me aparece
por estas bandas saltando
o cimento, o bronze
dos dias.
"Sou gêmeo de mim e tudo/ O que sou é/ Distância./ ..."
(Daniel Faria)
(Daniel Faria)
.
11 de nov. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
.
.
.
.
.
foto de Damien Peyret
Nenhum comentário:
Postar um comentário