" É do fruto de sua boca que um homem se nutre; com o produto de seus lábios ele se farta." Pr. 18, 20.
O fruto que o homem saliva:
sua língua o dará, incompleto,
às mãos: véu, transparência, abstração e,
após esculpido o que já,
o que está, o que
será, espera-se:
transmude o poema em dentes
na pele que o sentira,
que nos verta para fora
do casulo. E outro fruto
amadureça dentro
no escuro
até que na boca novamente
exploda,
e seus ventos possam arejar
nossas manhãs
.
Um comentário:
Olá Bruno
comi deste fruto e saí lambendo os dedos
continua assim menino que cê vai longe
a gente vai aprendendo junto!
abraço
JL
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